sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

DRAGON BALL

A ideia de "Dragon Ball Z for Kinect" é boa, mas sua execução beira a mediocridade. Os gráficos reproduzem bem o visual do desenho animado e, em um primeiro contato, as lutas são divertidas, mas logo perdem a graça por serem tão repetitivas e sem variedade.
Depois de incontáveis jogos de ação, RPG e, claro, luta a série "Dragon Ball" estreia no sensor de movimentos Kinect.

Aqui as lutas apresentam visão em primeira pessoa e ritmo mais lento, justamente para que o jogador consiga fazer os movimentos do golpe desejado - ou desviar da investida do adversário.

  • Fácil de jogar
  • Lutar em "Dragon Ball Z for Kinect" é fácil e intuitivo: basta imitar os movimentos mostrados na tela para o guerreiro dar socos, chutes, desviar e soltar magias e bolas de fogo pelas mãos.

    Justamente pelo ritmo mais lento das lutas - em comparação, claro, com games de luta anteriores de "Dragon Ball" - o sensor Kinect responde bem e captura de forma precisa os movimentos, erros são muito raros e bem menos frequentes do que em outros games para o sensor.

    Assim, "DBZ for Kinect" acaba sendo uma opção de jogo perfeita para crianças e fãs mais casuais da série, que não têm tanto domínio dos botões de um controle, mas querem imitar a infinidade de golpes famosos da franquia, como o Kamehameha e tantos outros.
  • Fiel à série
  • Além de um excelente e colorido visual em 3D com efeito cel shading, o que reforça a aparência de desenho animado, "DBZ for Kinect" reproduz bem os movimentos dos populares golpes.

    Por mais simples que seja, é gratificante para o fã fazer em casa o movimento do Kamehameha ou o Masenko e ver Goku e companhia soltarem a magia.
    • Raso e repetitivo
    • De cara, "DBZ for Kinect" empolga pelo visual bonito e a jogabilide animada, mas basta alguns minutos de pancadaria para cansar. Literalmente. As lutas são arrastadas e repetitivas, obrigando o jogador a socar o ar por várias e várias vezes.

      Pior ainda, há pouquíssimas opções de partida. Além do modo história - que ainda conta de forma bem resumida e simplória as tramas - há uma modalidade para jogar novamente as lutas buscando uma pontuação maior. Nada de minigames ou algo do tipo para ajudar a sair da mesmice das lutas.

      Para completar a frustração, só uma pessoa pode jogar por vez, nada de multiplayer. No final das contas, "DBZ for Kinect" é um jogo para curtir em doses curtas ou apenas em reuniões com amigos muito fãs da série.
    • Falta de localização
    • Não há desculpas para "DBZ for Kinect" ser lançado sem legendas e vozes em português.

      Produções muito mais complexas neste ano, como "Halo 4", "FIFA 13", "Assassin's Creed 3" e outros, apresentam quantidades enormes de texto ou vozes feito para o nosso idioma enquanto este aqui, baseado em uma série de sucesso no Brasil e com um aclamado trabalho de dublagem, passa batido.

      A situação só piora ao se considerar que é um jogo adequado para um público mais novinho e já existem dezenas e dezenas de episódios já dublados da série cujos áudios poderiam muito bem serem licenciados para o game.

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